Artigo

O talento na Era do Conhecimento

Um desafio não só para o RH da sua empresa!

Na era industrial as pessoas eram geridas como coisas, haviam regras, que tinham de ser cumpridas e se fossem bem sucedidas eram recompensadas, funcionava muito bem “o chicote e a cenoura”.

Hoje, vivemos na era do conhecimento, estamos numa época de profunda mudança, as novas gerações querem fazer parte de uma empresa que tenha um propósito maior. O trabalho começa a ser uma extensão da vida pessoal, e o ideal é que os objetivos, a missão e o propósito se misturem!

Este é um enorme desafio para as organizações! Como lidar com estas pessoas, a que Stephen R. Covey, chama de pessoa total.

Esta abordagem da pessoa total, ou seja, com quatro dimensões, mente, corpo, coração e espírito, que precisam de ser “alimentadas”, exige uma enorme mudança de mindset.

Tendo em conta toda esta complexidade, é responsabilidade, não só dos gestores de pessoas, mas também de todos os líderes de equipas, decisores e gestores, terem  consciência deste novo paradigma.

E a verdade é que é urgente, pois prevê-se num curto espaço de tempo uma enorme crise de talento no mundo. Porquê? Primeiro por questões demográficas, a população está cada vez mais envelhecida, e depois, as pessoas começam cada vez mais, a ter vontade de ser auto suficientes, criando o seu próprio posto de trabalho.E por outro lado, começam a sentir-se grandes movimentações de pessoas, que estão insatisfeitas nas atuais empresas e querem mudar.

São mudanças incrivelmente desafiadoras para as empresas, e estas, não estão de todo preparadas para esta nova realidade!

Como se devem as empresas preparar para esta “guerra”?

Ganhando consciência de que as pessoas são o seu bem mais valioso, devendo começar por criar relações de confiança. Quando as pessoas confiam, envolvem-se e dão o seu melhor em prol de uma visão e missão.

As empresas devem envolver as suas pessoas na elaboração dos seus objetivos, e estes devem ser claros. A comunicação é essencial, contudo, e antes de se fazer ouvir, ouça, mas com atenção!

O colaborador da era do conhecimento, valoriza o desenvolvimento e aprendizagem, quer fazer mais e melhor, quer evoluir na sua carreira. Devem portanto existir planos de carreira e formação constante, alinhada com os objetivos que lhe são delineados. Se assim não for, surge o sentimento de injustiça, pois sabe que será avaliado injustamente, pois não lhe deram as ferramentas necessárias à boa execução do seu trabalho. Parece-lhe familiar?

Depois vem a desmotivação, a inércia e a saída. Muitas vezes, são talentos com um potencial incrível, mas que, por distração, as empresas perdem!

E como hoje, o mundo digital, transformou o mundo num local bem pequenino, em que tudo se sabe, quando mostra indiferença com o seu cliente interno, rapidamente o mercado se apercebe, e o que acontece? A sua credibilidade enquanto empregador, baixa, a atração de talentos, começa a ser um enorme problema. Até porque em última instância, os seus colaboradores que deveriam ser os embaixadores da sua marca, não dão referências!

Imagine um rio agitado, com uma corrente enorme, onde uma equipa pratica rafting, a equipa tem de estar a remar na mesma direção, TODA (o líder inclusive) junta. Tem de existir coragem, resiliência e muita persistência para manter o barco na direção certa!

A sua empresa está preparada para este mundo turbulento?

Se quer saber mais sobre pessoas, como as gerir, reter, atrair e assim elevar a sua empresa ao patamar da excelência , inscreva-se no curso de Gestão de Pessoas da ENB.

By Ceselina Matos

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